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De volta à sociedade da mercadoria

Uma crônica da pesquisa de campo em Cuba

Por: Akemi Nitahara



Nesse julho de 2024, aproveitei as férias para fazer pesquisa de campo em um país sobre o qual nos chegam informações truncadas, quando chegam. Meu projeto de pesquisa de doutorado em Mídia e Cotidiano, pela Universidade Federal Fluminense (PPGMC/UFF), envolve o mapeamento das estruturas do serviço público de mídia de todos os países da América Latina. Incluindo Cuba. Muitos sites de Cuba não abrem no Brasil, assim como muitos do Brasil não carregam em Cuba. Coisas do bloqueio estadunidense sobre a ilha socialista que não sei explicar.

 

Por meio de contatos que me passou o professor Marcos Schneider, também pesquisador do Emerge, marquei três entrevistas na ilha caribenha. Todas as pessoas com quem entrei em contato foram muito solícitas e dispostas a me ajudar no que fosse preciso, recebi muito material de pesquisa, que não estava conseguindo acessar, e saí do Brasil já com as entrevistas agendadas.

 

O foco da minha pesquisa é a participação social na mídia pública, seguindo parâmetros internacionais consolidados e fomentados por organizações como a Unesco, que preconiza a existência de órgãos como conselhos ou comitês representativos da sociedade civil e ouvidorias ou defensorias dos ouvintes e telespectadores, em uma função como de ombudsman para exercer a crítica interna da programação.

 

Cuba não tem nada disso, mas nem por isso podemos concluir precipitadamente que o sistema público de mídia do país seja menos democrático ou participativo que os super referenciados como o da BBC britânica ou o da NHK japonesa.


O país aprovou em 2023 sua primeira lei de comunicação social, depois da Ley de Imprenta, de 1886. Para isso, foi feito o levantamento e consulta de 312 documentos legais, éticos e políticos e a análise de 90 teses, além de estudo de direito comparado. Ao todo, durante o processo de revisão legal, foram realizadas 60 reuniões, com a participação de 6.638 pessoas e apresentadas 1.426 sugestões que levaram a modificações em 79,71% dos artigos originais do Anteprojeto. A versão aprovada pelo Parlamento Cubano foi a de número 34. Todas essas informações constam no texto do projeto de lei disponível no site do parlamento.

 

A lei destaca no preâmbulo que:

“La comunicación social, en tanto proceso sociocultural de intercambio de información e interpretación de la realidad, contribuye a fortalecer la unidad del pueblo, afianzar la ideología de nuestra sociedad socialista y defender la independencia, soberanía y seguridad de la patria, lo que adquiere mayor trascendencia en el escenario de guerra política, ideológica, económica, comunicacional y cultural que enfrenta la Revolución cubana”.



 

A primeira entrevista que fiz foi com a professora Maribel Acosta, chefa da carreira de Jornalismo, Titular da Facultad de Comunicación de la Universidad de La Habana e presidenta da Cátedra de Periodismo Cinematográfico Santiago Álvarez. Conversamos sobre o sistema de televisão de Cuba e as mudanças ocorridas após a revolução de 1959. De acordo com ela, tudo foi conformado num “contexto muito claro de mostrar um país unido na defesa da Revolução”. Sobre as discussões do projeto de lei da comunicação, Maribel destacou que “votação não leva a nada e não significa democracia, o que nós fazemos é buscar o consenso e acreditar nas pessoas”.

 

A segunda entrevista que fiz foi com a jornalista da Radio Rebelde Ivón Álvelo, que contou a história da rádio, criada por Fidel Castro durante a guerrilha em Sierra Maestra para “levar a verdade ao país” sobre os acontecimentos em campo. Ela descreveu diversos programas da rádio que contam com participação direta dos ouvintes, como gincanas de conhecimento entre famílias, opiniões sobre as notícias do dia e consultor psicológico que conversa com os ouvintes. Ela enfatiza que  “toda rádio é pública” e destaca que “tudo mudou” com a entrada da internet no país, mas que “a essência da rádio continua acompanhando o ideal da Revolução”.

 

A última entrevista foi com o presidente da Unión de Periodistas de Cuba (Upec), Ricardo Ronquillo, que falou sobre os debates que ocorrem no país desde a década de 1980 em torno da liberdade de imprensa e de pensamento. Ele destacou que a Constituição de 2019, a segunda desde a Revolução, avança no modelo de socialismo e coloca a comunicação como um pilar desse modelo. “A lei dá respaldo legal para o modelo de meios públicos construindo uma nova relação com a gestão do partido, levando em conta a gestão editorial da sociedade em rede”. A Upec foi uma das instituições que lideraram o processo de discussões sobre a nova lei de comunicação de Cuba.

 

A seguir, algumas impressões de contraste que relatei analiticamente após a visita a Cuba.

 

De volta à sociedade da mercadoria



Depois de passar duas semanas em Cuba, a maior parte integrando a Caravana Internacionalista de Solidariedade, voltamos à dura realidade de uma sociedade globalizada onde tudo é mercadoria. O choque do retorno ocorreu logo na sexta maior cidade do mundo: a capital do México, cuja população é o dobro de toda a ilha de Cuba.

 

Mesmo antes do avião da Aeroméxico pousar, notamos uma prática perdulária das mais nocivas ao planeta: o avião deu voltas sobrevoando ao redor da cidade. Nada foi explicado aos passageiros (como muitas vezes requer as práticas pouco transparentes capitalistas), mas sabemos que é comum ocorrer um “engarrafamento” aéreo, com uma “fila” para pousar. Ainda mais em megalópoles. E lá se vão pelos ares litros de gasolina de aviação. Em duas semanas em Cuba, lembro de ter visto dois ou três aviões cruzarem os céus.

 

Não tenho a intenção de rebaixar o México nem nada, mas a presença imperialista no país começa com a exigência do visto ser dispensada pra quem já tenha o estadunidense. Os táxis do aeroporto se chamam Yellow Cab, uma marca registrada de New York. A não submissão de Cuba está expressa na frase que é o lema do país, escrita em letras douradas garrafais defronte à entrada da embaixada estadunidense em Havana: ¡Pátria o muerte, venceremos! E uma estátua do herói nacional José Martí com uma criança no colo apontando assertivamente para o prédio.

 

Saindo do aeroporto da CDMX, as ruas entupidas de carros e ônibus. A crise a que Cuba está submetida pelo bloqueio não permite tal fartura de queima de combustíveis, mas mesmo que houvesse gasolina em abundância, as largas avenidas de Havana nunca viram tamanha quantidade de automóveis. Conversando com um taxista de lá, ele não conseguiu imaginar como é isso de sair de carro e ficar parado na rua. A frota tem uma participação relevante daqueles carrões da década de 1950 que viraram cartão postal do país, muitos deles prestando o serviço de passeio turístico pela capital. Além de Ladas, lembram deles? Os carros russos da década de 90 que não duraram muito tempo no Brasil, por falta de peça de reposição. Em Cuba continuam rodando. Outra parcela considerável consiste em carros elétricos muito pequenos, que cabem no máximo três pessoas, chegam a ser fofinhos, incluindo “caminhões”, ou seja, uma mini boleia com uma micro caçamba. Também vemos muitas motos elétricas. É a escassez levando o país à transição energética forçada.

 

Outra diferença foi justamente a conversa com taxistas. O da Cidade do México chamou de ditador o presidente eleito por voto popular, Andrés Manuel López Obrador; disse que a próxima presidente, Claudia Sheinbaum, será a mesma coisa, pois é da mesma coligação política; reclamou que os cartéis têm direitos demais (por ordem do presidente, que disse que eles também têm direitos humanos) enquanto os civis que trabalham não tem nenhum; que o país não é mais seguro, já que o presidente mandou a guarda nacional não mexer com os cartéis; que há muitos estrangeiros, como salvadorenhos e hondurenhos, que cometem assaltos e furtos nas ruas; e que na pandemia muita gente não quis se vacinar por não confiar na tecnologia médica.

 

Em Cuba os taxistas reclamam das dificuldades que o país passa, com o bloqueio que impede a entrada, por exemplo, de gasolina; não reclamam do presidente atual nem do que era chamado (por outros países e pela imprensa burguesa) de ditador; falam com orgulho dos filhos que estão na faculdade; de como não têm problemas de segurança; de como o país envia brigadas de médicos para ajudar em crises humanitárias planeta afora, mas que os Estados Unidos recusaram em 2005 para ajudar na emergência do furacão Katrina; das cinco vacinas desenvolvidas em Cuba contra a Covid-19; e de José Martí, que tem seu busto espalhado por todos os lados. Na cidade de Manzanillo, província de Granma, encontramos um padre brasileiro. Ele falou que a população não é muito religiosa nem católica, mas que “a religião do povo é Fidel”.

 

Os poucos outdoors em Cuba exaltam os feitos e os heróis da Revolução de 1959. Não há publicidade nas ruas, nem em lugar nenhum. É tão bom não ter o excesso de informação e estímulos consumistas em todos os lugares! Nada de poluição visual! Estranhamos não ter lojas às centenas em todos os lugares vendendo todo tipo de coisa. Difícil encontrar até um simples sorvete, num país que faz um calor de rachar. De volta à sociedade da mercadoria, a publicidade da Nike (que nem precisa colocar o nome ou mesmo a logomarca pra sabermos que é dela - just do it) ocupa duas laterais inteiras de um prédio de 15 andares. As lojas são tantas que nos fazem pensar: pra que tantas farmácias, tão perto umas das outras? O capitalismo selvagem leva uma mesma rede a abrir lojas muito próximas, pra não dar espaço pra concorrência. Já que a saúde, ou a doença, é uma das mercadorias mais caras.

 

A escassez é uma presença incomodamente forte na maior ilha do Caribe. Papel higiênico é item raro, sabonetes presenteados são recebidos com enorme alegria e os pratos de comida são racionados. Não que se chegue a passar fome, mas não há excessos nem sobras nas refeições simples e repetitivas, mas completas do ponto de vista nutricional. É mais difícil comprar água (que realmente não deveria ser uma mercadoria) do que rum, produto nacional de exportação junto com os charutos. E se encontra mojito por menos de um dólar*. Já na CDMX, a água de 1,5 litros sai pelo equivalente a 10 reais e a margarita por 50 reais. Quando a comida vira mercadoria, a abundância é fartura, exagero ou desperdício?

 

Não há muito conforto (ou podemos dizer supérfluos?) nem variedade de produtos ou facilidades de serviços 24 horas em Cuba. Por outro lado, não tem pessoas dormindo nas ruas nem crianças vendendo doces nos bares. Os adolescentes que estão permanente ou temporariamente sem suporte familiar são acolhidos em abrigos, que os acompanham na escola, atividades esportivas, culturais e cursos profissionalizantes. Quando completam 18 anos, o governo designa uma moradia e um emprego para que cada um possa trilhar seu próprio caminho de forma autônoma.

 

Os caminhos profissionais podem parecer estranhos para quem vive no mundo capitalista e muitas vezes escolhe a profissão por prestígio social que pode alcançar ou valor médio da hora trabalhada. Não à toa os cursos de medicina continuam super disputados no Enem. Sim, a saúde é uma mercadoria, e com valor de troca muito alto para quem entra no sistema de prestação de serviço a quem pode pagar por ela. Nosso guia Luis tem uma trajetória, no mínimo, interessante. No serviço militar obrigatório, combateu em Angola. É advogado, já trabalhou com diplomacia e atua na Amistur** em ocasiões especiais, como a caravana. Sem deixar de advogar. Nos museus e centros culturais, as visitas guiadas são com museólogas altamente capacitadas. Em Teotihuacán, passeio obrigatório para quem visita a CDMX, várias pessoas na entrada se oferecem como guia para a multidão de turistas. Não sabemos a qualificação delas, mas estão ali tentando ganhar o do dia. Assim como dezenas de ambulantes que vendem artesanatos ao longo de toda a caminhada pelo local histórico Asteca.

 

Não se vê em Cuba montanhas de lixo, muito menos pessoas tirando delas seu sustento ou mesmo seu alimento. Também não há jovens de moto ou bicicleta com enormes caixas térmicas agrupados em praças ou perto de lanchonetes ou restaurantes populares a espera de um pedido via aplicativo, os tais empreendedores de si próprios que se submetem a três patrões ao mesmo tempo sem nenhuma garantia trabalhista por parte de nenhum dos três. Os jovens de Cuba se sentam na mureta do Malecón mal iluminado para conversar e se divertir. E mesmo para falar mal do governo e do sistema político. A guerra híbrida está aí e a cada vez mais forte penetração da internet gera fake News, bem conhecidas no Brasil, como uma disseminada entre os jovens de que o bloqueio econômico não existe, e sim que o país estaria supostamente endividado, por isso não conseguiria fazer transações com ninguém.

 

Nas ruas muito pouco iluminadas de Havana Vieja, e com poucas pessoas circulando, me senti muito mais segura do que no centro da CDMX super iluminado e com hordas de pessoas e carros às 10 da noite de um domingo. A polícia super ostensiva e armada contribui para a sensação de insegurança e opressão à população civil, já que armas de grosso calibre de um lado gera o super armamento também do outro. Afinal, quem começou a intensificação do uso de armamento cada vez mais pesado? O Estado ou os cartéis? Ou, no caso do Rio de Janeiro, as milícias? Afinal, a vida de negros e pobres também é mercadoria? E de muito baixo valor de troca? Em Cuba é raro ver um policial, e estes são respeitados pela população como a um dos seus, e não temidos como superiores na hierarquia social. Nem por isso a criminalidade aumenta na ilha. Camilo Cienfuegos implantou a doutrina de que a polícia e o exército são “o povo de farda”. Me parece que tem funcionado.

 

As pesquisas médicas e tecnológicas são um orgulho nacional de Cuba. Vacinas, medicamentos, equipamentos médicos inovadores, tudo com pouco acesso a insumos e muita criatividade para driblar as restrições de negociação na economia globalizada em que vivemos. Afinal, num mundo de sistemas produtivos também globalizados, é difícil encontrar produtos que tenham menos de 10% dos componentes fabricados nos Estados Unidos. E navios que aportem em Cuba não serão recebidos na gringolândia, então os portos da ilha ficam praticamente desertos. Contratos de pesquisa assinados no Brasil restringem: não está autorizado utilizar os processos ou descobertas em questão para a fabricação de bombas nucleares nem em parcerias com Cuba. Claro que falta muita coisa. Fomos abordados algumas vezes por pessoas nas ruas pedindo aos turistas justamente medicamentos. Como explicou a diretora do Hospital 10 de Octubre, para o qual a Caravana doou insumos e remédios, mesmo com um médico para cada mil habitantes, “el bloqueo mata cubanos todos los dias”.

 

A caravana foi testemunha da eficiência do sistema de saúde cubano. O turista precisa fazer um seguro saúde para entrar em Cuba, o oferecido pelo governo custa 3 dólares por dia. Em meio a uma crise de diarreia que atingiu parte do grupo em Santiago do Chile, uma equipe foi ao hotel onde estávamos hospedados para fazer as consultas. O Brasil também se lembra dos médicos cubanos que participaram do programa Mais Médicos, que atenderam comunidades que nunca tinham visto um médico e onde os profissionais brasileiros se recusam a ir.

 

Qual o valor da arte e do conhecimento? Não tem preço? Em Cuba, o valor de troca é simbólico. Tivemos a oportunidade de assistir ao Balé Nacional de Cuba, uma das companhias mais respeitadas do mundo, que introduziu o vigor dos corpos latinos ao rigor do método russo. O ingresso custou meio dólar, no câmbio não oficial, mas corrente na ilha. Na editora do sistema nacional de radiodifusão, adquiri sete livros por menos de um dólar. Todas as nossas refeições foram embaladas por músicos maravilhosos, com rigor técnico altíssimo e aquele repertório caribenho contagiante. No último almoço, na tradicionalíssima Bodeguita del Medio, ficamos procurando o microfone da cantora, mas era a potência vocal dela mesmo. Sempre contribuímos com o chapéu dos artistas, com valores possíveis para cada um, em dólar ou em pesos cubanos. Na CDMX, um grupo de mariachis nos ofereceu uma música pelo equivalente a 12 dólares. Uma música. 12 dólares. Recusamos.

 

Os problemas da ilha são muitos e é preciso mudar o pensamento para aproveitar a experiência. Eu me senti mal algumas vezes por saber que estávamos recebendo um tratamento muito acima da média do que a população local pode acessar. Quando fui comprar um chip de telefone para turista (a TIM prometeu roaming de dados em Cuba, mas não entregou), a professora que me acompanhou à loja da Etecsa explicou para todos na enorme fila que eu era estrangeira e podia passar na frente. Ninguém questionou.

 

É tão difícil sair da lógica capitalista que, mesmo numa caravana internacionalista de solidariedade com o povo cubano, onde o esclarecimento político é bem acima da média brasileira, não foi possível resistir às lojinhas de artesanato e lembrancinhas de Cuba. São difíceis de achar e todos queriam um boné verde com a estrela vermelha, uma camiseta do Che ou qualquer outro objeto para levar aos amigos no Brasil um pedacinho do país comunista em forma de mercadoria. No centro da CDMX, há feirinhas em cada esquina e também lojinhas “gourmetizadas” que vendem caveirinhas coloridas, camisetas de lutadores mascarados, bonequinhas estilo Frida Kahlo e todo tipo de coisa para turistas.

 

Nas ruas de Havana e Santa Clara, uma forma que algumas pessoas encontraram para juntar um trocado nesses tempos de escassez foi vender dinheiro aos turistas. Notas e moedas de três pesos, que são estampados com o rosto de Che Guevara. Sim, são reais e correntes no país, você pode receber uma de troco. Paguei dois dólares por uma moeda e um dólar por duas notas. Ah, como não tem regulação de mercado, os preços variam muito mesmo. Uma garrafinha de água pode custar de 60 pesos a dois dólares.

 

A experiência socialista de Cuba não deu certo? Tem coisas que realmente não estão muito bem, mas como saber se o sistema funciona bem se o país é submetido a sabotagem sistemática há 65 anos? E o capitalismo? Deu certo? Certamente para os 10% da população mundial que conseguem usufruir dele, mas ao custo da exploração de todo o resto.

 

Y así Cuba sigue. Sin prisa, pero sin pausa, como nos ensinou Luis. ¡Hasta la victoria siempre!

 

*O câmbio oficial está em 120 pesos o dólar, mas é fácil encontrar por 300 e muitos lugares aceitam dólar. Inclusive nas lojas estatais, só se aceita dólar pago em cartão de crédito não emitido nos Estados Unidos. Nem tente Wise.

**Amistur é a agência de turismo oficial de Cuba, que pertence ao Instituto Cubano de Amistad con los Pueblos (ICAP), organização que intermedia os pacotes de caravanas e brigadas de solidariedade, organizadas desde 1976. Também organiza as missões médicas cubanas por todo o mundo.


Acesse o Instagram do Grupo de Pesquisa Emerge e saiba mais sobre as pesquisas desenvolvidas.

 

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