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Mestre em Comunicação pelo PPGMC aprova pesquisa em Comunicação Indígena e Políticas Públicas

Atualizado: 16 de set. de 2022

Emanuela Amaral defendeu a dissertação em julho de 2022 e fala das conquistas obtidas com a pesquisa e com a experiência do Mestrado.



Formada em Comunicação Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF) com habilitação em Jornalismo, Emanuela Amaral é recém Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Mídia e Cotidiano (PPGMC - UFF). Com a dissertação “Política Pública de Comunicação para os Povos Indígenas: pontes entre as Políticas Públicas Latino-Americanas e o Caso Brasileiro”, a pesquisadora defendeu, em julho deste ano, o tema que traz importantes reflexões para pensar os conceitos e práticas de populações que buscam se fazer ouvir nas suas lutas, necessidades e manifestações socioculturais e o papel das sociedades na garantia dessas ações.


Porém, tão importante quanto o momento da defesa e as reflexões sobre a pesquisa, é entender o processo de construção do trabalho. Emanuela conta que foi desafiador, principalmente pelo momento em que ele foi realizado:


“Fiz o Mestrado de forma remota porque entrei em 2020, então todas as minhas aulas tiveram que ser online. A pesquisa é sobre comunicação indígena e políticas públicas e eu tentava fazer uma ponte sobre o que já foi aprovado e as experiências da Argentina e da Bolívia com o Brasil. E tem uma perspectiva de estudo e análises bibliográficas grandes. No terceiro momento, me propus a realizar entrevistas com comunicadores indígenas. Mas, por conta da pandemia, só consegui fazer mais para o final do trabalho. Ainda assim foi uma experiência muito boa porque é um momento onde a gente aprende a ser pesquisador, então é muito aprendizado”.




Durante esse momento de descobertas, Emanuela pôde participar da XV Conferência Brasileira de Comunicação Cidadã (ABPCom), onde conseguiu publicar junto com o seu orientador, o Professor Adilson Cabral, um artigo na coletânea do evento:


“Durante o Mestrado escrevi alguns artigos e apresentei em alguns congressos. Mas esse da ABPCom foi muito especial. Nós enviamos um artigo sobre comunicação indígena sob uma perspectiva decolonial, trabalhando os conceitos e características dessa comunicação com o recorte na América Latina. Com isso, nós tivemos a chance de ter esse trabalho publicado no livro, que conversa sobre Comunicação, Cidadania, Diversidade”, relata.


Para Emanuela, todas essas experiências foram fundamentais para a sua trajetória acadêmica e profissional: “Foi muito bom fazer parte do Programa. Eu já tinha uma identificação com os professores por ter sido aluna da UFF. Mas eu sempre achei interessante a forma como o Programa apresenta uma perspectiva política interna mais aberta à participação dos alunos, à construção coletiva, com grupos de pesquisa diversos. E pensar sobre a comunicação no cotidiano foi muito importante para o meu futuro. Tenho vontade de continuar no Doutorado e dar continuidade na carreira acadêmica”, finaliza.




Texto por:

Carolina Grimião

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Mídia e Cotidiano PPGMC UFF




 
 
 

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